Dietoterapia e os Problemas Cardíacos
Dietoterapia e os Problemas Cardíacos
Devido à cada vez mais intensa correria do dia-a-dia, o tempo das pessoas em geral, torna-se excessivamente escasso e, por conseguinte, a alimentação cuidada e saudável, que deveria estar em 1º plano passa para último.
Bons hábitos alimentares consistem não só no que se come mas também na forma como a alimentação é repartida ao longo do dia que idealmente seria em 7 refeições (pequeno-almoço, meio-da-manhã, almoço, 1º lanche, 2º lanche, jantar e ceia), nunca excedendo as 3h entre cada refeição. Assim sendo, a tão usual tendência para “saltar” uma ou outra refeição está longe de fazer parte de uma dieta equilibrada e, normalmente resulta num consumo excessivo de alimentos na refeição seguinte, prejudicando a própria saúde.
O corpo comporta um limitado armário de glicogénio (concentração de energia no corpo) e o que sobra de energia resulta em gordura que, para além de se acumular nas laterais do corpo, ela invade o coração, causando diversos problemas cardíacos. É precisamente com o intuito de controlar essa acumulação de gordura, que a dietoterapia actua. Assumir uma dieta hipocalórica e aumentar os exercícios físicos exige determinação do paciente e do médico.
Problemas Cardíacos
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de mortes por ano, devido a doenças cardiovasculares, atingem os 15 milhões, correspondendo a 30% do total mundial de óbitos.
É um mito considerar que as doenças cardiovasculares são, fundamentalmente, doenças do homem ou são problemas apenas dos idosos. Embora a Doença Isquêmica do Coração seja menos comum na mulher antes da menopausa, a verdade é que as cardiopatias são a causa mais frequente de morte de mulheres, inclusive antes dos 65 anos de idade e apesar da incidência de doenças cardíacas progredir com a idade, uma série de países industrializados contabiliza um terço dos “ataques cardíacos” em pessoas com menos de 65 anos de idade.
A obesidade é um dos factores de risco mais grave para as doenças cardiovasculares. Em geral, é causada pelo excesso alimentar combinado com um modo de vida sedentário.
Quando alguém ultrapassa em 30% a relação ideal entre peso e altura estabelecida pelo IMC, a sua pressão é mais alta, ele sofre de alterações no colesterol e tem mais tendência a ser atacado pela diabetes, outro factor de risco importante. Em geral, este tipo de pessoa também leva uma vida sedentária, o que contribui ainda mais para o risco de problemas cardíacos, pois o seu coração precisa de trabalhar com mais esforço. Alia-se a isso prejuízos na força muscular, fadiga e depressão.